Se você está nesse site, acredito que você provavelmente tem alguma queixa relacionada à procrastinação ou à gestão do tempo. Diante disso, o que esperar de um tratamento relacionado a essas questões?

Há duas formas de encarar isso: pela via do treinamento e pela via do tratamento. Uma pessoa pode ter problemas com procrastinação e gestão do tempo por simplesmente não saber gerenciar suas tarefas ao longo do tempo. Neste caso, o problema dela é um problema de estratégia e organização. É um problema técnico, e não psicológico.

Por outro lado, pode ser que esses problemas se apresentem não por uma falta de técnica, mas por razões psicossociais. Podem haver questões afetivas ou sociais em jogo, como problemas no trabalho e dúvidas acerca da utilidade das tarefas; pode haver pressão social, perfeccionismo, incômodos relacionados à autoestima. A pessoa pode ter tentado múltiplas formas diferentes de gerenciar o tempo, mas a procrastinação se apresenta de forma até involuntária, parecendo até mesmo inevitável, às vezes. Esse não é um problema de treinamento, mas de tratamento.

Neste caso, é necessário uma investigação psicoterapêutica. É preciso saber das suas demandas, do contexto da procrastinação. Talvez hajam questões emocionais a serem trabalhadas, coisas que fundamentam a procrastinação e que continuarão operando e nos influenciando até serem elaboradas. Esse é um esforço a longo prazo, com consultas (idealmente) semanais, onde vamos explorar memórias, medos, motivações e desejos.

Meu trabalho envolve ambos: tanto o tratamento quando o treinamento. Talvez você só precise de um; talvez dos dois; talvez você não saiba. Não há problema. Entre em contato comigo – descubramos isso juntos.